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Autismo poderia diminuir com o passar dos anos

20 de novembro de 2007 (Bibliomed). O autismo é uma disfunção psíquica pautada pela dificuldade em se manter relações interpessoais e sociais normais. O indivíduo afetado costuma apresentar algum déficit de inteligência, bem como comportamento metódico e compulsivo. Muitos jovens e adultos autistas apresentam sintomas menos severos com o envelhecimento, conforme esclarecem pesquisadores norte americanos da University of Wisconsin, que publicaram um estudo na revista Journal of Autism and Developmental Disorders, em Outubro de 2007.

Os investigadores afirmaram também, que nem todos os indivíduos portadores de autismo, experimentam atenuação dos sintomas da doença com o passar dos anos. Aqueles com retardo mental, como apresentação da enfermidade, costumam até piorar com o envelhecimento. A pesquisa envolveu 241 pessoas, com idades entre 10 e 52 anos, os quais receberam acompanhamento por 5 anos.

Os resultados divulgados demonstraram que, para cada sintoma individual existe sempre um pequeno grupo de enfermos que deterioram com o passar do tempo, um grupo modesto de autistas que permanecem estáveis, bem como um grupo majoritário de doentes em que há atenuação da sintomatologia. Os autistas sem retardo mental e com bom domínio da linguagem são os que apresentam maior chance de melhora dos sintomas, na fase adulta avançada.

Assim, os autores concluem que os cuidados direcionados aos pacientes autistas, devem ser mantidos em qualquer idade, uma vez que a possibilidade de melhor controle da doença aumenta com o passar do tempo.

Fonte: Journal of Autism and Developmental Disorders 2007; 37: 1735 – 1747 (October).

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