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COVID-19 aumentou racismo e afetou saúde mental de famílias descentes de chineses

14 de dezembro de 2020 (Bibliomed). A pandemia da doença coronavírus 2019 alimentou a xenofobia contra descendentes de chineses. Por isso, pesquisadores University of Maryland, nos Estados Unidos, examinaram as taxas de 6 tipos de racismo e discriminação racial vivenciados em decorrência do COVID-19 por pais e jovens sino-americanos e as associações com sua saúde mental.

Para isso, foi recrutada uma amostra de base populacional de famílias sino-americanas para participar deste estudo autorrelatado realizado de 14 de março de 2020 a 31 de maio de 2020. Foram selecionados pais identificados como etnicamente/racialmente chineses, viviam nos Estados Unidos, e tinham pelo menos um filho de 4 a 18 anos. Já entre os filhos, foram selecionados aqueles com idade entre 10 e 18 anos.

Ao todo, foram selecionados 543 pais, 425 mães e 230 filhos. Quase metade dos pais e jovens relatou ser alvo direto da discriminação racial em decorrência do COVID-19 presencialmente ou via redes sociais. Foi relatado, também, sinofobia relacionada à saúde, inclusive perpetuada pela mídia. Níveis mais altos de racismo e discriminação racial percebidos por pais e jovens foram associados a uma pior saúde mental.

Segundo os pesquisadores, os profissionais de saúde devem atender às experiências relacionadas ao racismo e às necessidades de saúde mental de pais sino-americanos e seus filhos durante a pandemia de COVID-19 por meio de educação e encaminhamentos adequados de saúde mental.

Fonte: Pediatrics. DOI: 10.1542/peds.2020-021816.

Copyright © 2020 Bibliomed, Inc.

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