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CARTUM, Sudão (Reuters) - O Sudão está tomando medidas para impedir a proliferação da epidemia de Ebola além das fronteiras da Uganda, informou o jornal diário de Cartum, citando o ministro da Saúde, Bashir Mukhtar.
Mukhtar disse ao jornal Al-Rai al-Aam que as autoridades estavam jogando spray em todos os aviões que aterrissam em Cartum e que são provenientes de países suspeitos de terem Ebola. As autoridades estão tomando medidas rígidas nas fronteiras dos países.
A maior parte da fronteira entre o Sudão e a Uganda é controlada pelo grupo rebelde do Exército de Libertação do Povo do Sudão, que está lutando contra o governo muçulmano desde 1983, por autonomia para a maioria dos cristãos ao sul do país.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) disse na sexta-feira que o número de mortos por causa do vírus de Ebola na Uganda aumentou de 47 casos confirmados entre um total de 122 noticiados, com seis mortes na madrugada.
Antes da proliferação do vírus em Uganda, a OMS disse que a febre havia tirado a vida de 793 pessoas em quase 1.000 casos documentados, desde que o vírus foi descoberto em 1976, na República Democrática do Congo.
A origem exata do vírus e o motivo porque ele aparece são desconhecidos. Sintomas incluem uma sensação de febre, fraqueza, dor de cabeça, dor nos músculos, dor abdominal e na garganta, seguido de vômito, diarréia e sangramento interno e externo.
É a primeira vez que uma epidemia de Ebola atinge a Uganda, apesar da febre do vírus Marburg, que têm características parecidas, ter matado 19 pessoas na região em 1976.
Sinopse preparada por Reuters Health
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