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CAMPALA (Reuters) - O número de mortos em razão de um surto de Ebola em Uganda já chegou a 129, com 14 mortes desde terça-feira e outros 19 casos confirmados da doença, informaram as autoridades sanitárias de Uganda na sexta-feira.
Os exames feitos no país com amostras de sangue de sete quenianos sob risco, por terem comparecido ao enterro de uma vítima ugandense do Ebola, deram resultado negativo, segundo Alex Opio, comissário-assistente do controle nacional de doenças em Uganda.
Os quenianos tinham viajado até a cidade ugandense de Masindi após a morte de uma parente e três parentes dela no início do mês. Temia-se que a epidemia pudesse ter chegado ao Quênia.
As amostras de sangue dos quenianos foram examinadas em um laboratório de campo montado na cidade de Gulu, no norte de Uganda, onde o Ebola se manifestou em meados de setembro, por especialistas do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) americano, com sede em Atlanta.
Todas as mortes ocorridas desde a terça-feira aconteceram em Gulu, onde 121 pessoas já morreram da febre hemorrágica que, nos surtos anteriores, matou entre 50 e 90 por cento de suas vítimas.
A epidemia já se espalhou para dois outros distritos, em ambos os casos levada por pessoas que saíram de Gulu depois de manter contato com doentes de Ebola.
Não há cura para o Ebola, observado pela primeira vez em 1976 no antigo Zaire e no vizinho Sudão, onde epidemias da doença mataram mais de 400 pessoas.
A maioria das vítimas morre depois de alguns dias sofrendo febre alta, dores no peito, vômitos e extensas hemorragias internas. Os médicos podem fazer pouco, exceto administrar terapia de reidratação.
Sinopse preparada por Reuters Health
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