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Fazer sexo regularmente é bom para a saúde cardiovascular, indica estudo

22 de janeiro de 2010 (Bibliomed). Homens que fazem sexo com menos frequência apresentam maior risco de doença cardiovascular, segundo estudo publicado este mês no American Journal of Cardiology. Acompanhando, por 16 anos, mais de mil homens com média de idade de 50 anos e sem histórico de doença cardiovascular no início do estudo, pesquisadores americanos descobriram que, comparados àqueles que disseram fazer sexo de duas a três vezes por semana, os voluntários que tinham relações sexuais apenas uma vez por mês ou menos tinham 45% maior risco de doença cardiovascular no período.

De acordo com os autores, esses resultados ocorriam também considerando fatores como idade e disfunção erétil – no princípio da pesquisa, 213 participantes apresentavam a impotência sexual. “Nossos resultados sugerem que uma baixa frequência de atividade sexual prediz (doença cardiovascular) independentemente de disfunção erétil, e que a triagem para atividade sexual pode ser clinicamente útil”, ressaltaram os autores na publicação.

Os pesquisadores avaliaram também o papel do desejo sexual e a capacidade para atividade sexual como possíveis fatores de risco cardíaco. E observaram que “homens que são sexualmente ativos provavelmente têm libido e capacidade para atividades físicas; então, a capacidade de fazer sexo poderia ser um marcador de saúde geral”. Além disso, a pesquisadora Susan Hall destaca que aqueles com atividade sexual regular têm maior probabilidade de estar em um relacionamento íntimo com um parceiro regular, o que poderia melhorar a saúde através do apoio social e da redução do estresse.

Baseados nos resultados, os especialistas apontam que os médicos podem ter pistas sobre a condição cardiovascular de um paciente perguntando a ele questões sobre sua vida sexual. “A mensagem para os homens é que a saúde sexual pode predizer a saúde cardiovascular, e os homens devem se consultar com seu médico se experimentarem disfunção erétil ou dificuldades sexuais”, concluiu a especialista.

Fonte: American Journal of Cardiology. 15 de janeiro de 2010.

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