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Depressão aumenta a mortalidade em cirurgias do coração

25 de Agosto de 2003 (Bibliomed). Pacientes com depressão tem uma possibilidade duas vezes maior de morrerem depois de realizarem uma cirurgia de coronárias do que pacientes sem esta enfermidade mental, de acordo com um novo estudo publicado neste último fim de semana na revista The Lancet.

Apesar de que a relação entre depressão e maus resultados depois de cirurgias de revascularização miocárdicas já terem sido suspeitados, estudos prévios não chegaram a conclusões sólidas, ou porque o número de pacientes estudados era muito pequeno, ou porque eles não foram seguidos por tempo suficiente. O novo estudo envolveu mais de 800 pacientes que foram seguidos por até 12 anos.

A pesquisa foi desenvolvida na Universidade de Duke, na Carolina do Norte; foram localizados 817 pacientes submetidos a cirurgia de revascularização do miocárdio entre maio de 1989 e maio de 2001 . Os pacientes foram examinados em busca de quadros de depressão antes da cirurgia e seis meses depois. Um terço dos pacientes operados tinham depressão. Subseqüentemente, durante um seguimento médio de 5 anos, morreram 122 pacientes.

Depois de levar em conta fatores como idade, sexo, diabetes, tabagismo, e número de pontes de safena e de mamária implantadas, os pesquisadores verificaram que a depressão moderada-para-severa antes de cirurgia aumentou o risco de morte 2,4 vezes. Similarmente, a depressão existia antes da cirurgia e que persistiu até 6 meses depois dela, apresentou um risco 2,2 vezes maior de morte.

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