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OMS Cria Projeto de Internet Para Países em Desenvolvimento

LONDRES (Reuters) - Pesquisadores da Ásia, África e Europa Oriental poderão em breve ter acesso às mais recentes informações científicas através da Internet, graças a um novo projeto piloto criado pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

A OMS, com sede em Genebra, disse na terça-feira que se havia unido aos especialistas em informação ISI, SilverPlatter e o Open Society Institute, da Soros Foundation, ligando cientistas a publicações, bancos de dados e grupos de discussão científicos.

"A idéia é criar uma comunidade científica, de forma que um pesquisador de uma país em desenvolvimento tenha acesso à informação", disse à Reuters Michael Scholtz, representante especial da OMS.

O projeto também vai permitir que cientistas peçam bolsas e troquem informações sobre financiamentos de projetos, o que antes não era possível, porque a informação não estava disponível. Além disso, os pesquisadores poderão divulgar resultados de estudos.

Cientistas da Armênia, Gana, Mali, Moçambique, Mongólia, Uganda, Tanzânia e Uzbequistão serão os primeiros a se beneficiar do projeto, que foi anunciado na Exposição Internacional de Informação Online 2000, em Londres.

Dentro dos próximos dois anos, a OMS pretende ter de 30 a 40 países participando do projeto, que faz parte de um plano da Organização das Nações Unidas (ONU) chamado Health InterNetwork (rede internacional de saúde), criado para melhorar o tráfego de informações sobre saúde em todo o mundo, usando tecnologias de Internet.

Sinopse preparada por Reuters Health

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