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Duração do sono está relacionada a medidas adversas da taxa de glicose

02 de julho de 2019 (Bibliomed). A ocorrência autorrelatada muito ou de pouco sono está associada com medidas alteradas da glicose entre adultos com pré-diabetes, de acordo com um estudo na revista Diabetes Care.

Pesquisadores da Universidade de Chicago avaliaram o efeito de distúrbios do sono e desalinhamento circadiano em adultos com pré-diabetes. A análise incluiu 962 adultos com sobrepeso/obesos (55% do sexo masculino; idade média de 52,2 anos) com pré-diabetes ou diabetes tipo 2 não tratada recentemente, e que completaram um teste oral de tolerância à glicose de duas horas e validaram questionários de sono.

Os pesquisadores descobriram que a duração média do sono foi de 6,6 horas. Mais da metade dos participantes relataram má qualidade do sono (54%) e alto risco de apneia obstrutiva do sono (64%). Entre os que relataram menos de cinco horas ou mais de oito horas de sono por noite, a hemoglobina A1c foi significativamente maior. Houve também uma associação entre a duração do sono de mais de oito horas e maior glicemia de jejum e entre a duração do sono de menos de seis horas e maior índice de massa corporal.

Portanto, nesse estudo, o sono breve e o sono prolongado auto-relatados estiveram associados a medidas adversas da glicemia. Observou-se ainda que sono de curta duração e o trabalho por turnos estavam associados a um IMC maior.

Fonte: Diabetes Care. DOI: 10.2337/dc19-0298.

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