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Redes sociais podem ser nova ferramenta no combate a doenças infecciosas

30 de novembro de 2012 (Bibliomed). É fato que as mídias sociais já estão presentes no dia-a-dia da maior parte das pessoas. Compartilhamento de fotos, eventos, campanhas de solidariedade, tudo isso está nas redes. Agora, pesquisadores Kansas State University acreditam que as redes sociais podem funcionar como armas no combate a doenças.
Segundo a equipe de pesquisa - que envolve médicos, psicólogos, engenheiros e especialistas em computação -  um post bem estruturado de uma autoridade de saúde pública, ou órgão do tipo, pode surtir efeitos positivos sobre doenças infecciosas, desde as mais comuns, como as gripes, até as mais letais, como a AIDS.

Faryad Sahneh, um dos integrantes da equipe de pesquisa, diz que as doenças infecciosas são um problema sério para a sociedade, já que, historicamente, têm sido uma das principais causas de morte. "Durante as últimas décadas tem havido um avanço enorme na medicação e vacinação, o que tem ajudado a salvar vidas de muitas pessoas. Mas, agora, há também uma revolução na comunicação e na tecnologia da informação que nós acreditamos que pode ser usada para desenvolver técnicas preventivas contra doenças infecciosas", argumenta.

As pesquisas realizadas indicaram que a maioria dos participantes utiliza o Facebook e outras redes sociais como fonte de informação, e que eles estão dispostos a adotar comportamentos de prevenção caso saibam o que fazer. Entretanto, os participantes não se mostraram dispostos a se afastarem de familiares e amigos que estejam com doenças cuja infecção ocorra pelo ar, como as gripes, por exemplo.

Os pesquisadores ressaltam a necessidade de atingir determinados públicos, especialmente indivíduos que interagem com grande número de pessoas, como professores e funcionários públicos.

Os cientistas também estão avaliando o que é o mais eficaz e influente na distribuição de informação através da mídia social: receber recomendações de amigos e familiares, que são pessoas conhecidas e nas quais a pessoa confia; ou de órgãos como o CDC, que são autoridades no assunto, mas não têm ligação pessoal com os indivíduos.

Estudo anterior da equipe concluiu que se os indivíduos adotam rapidamente o comportamento de prevenção adequado, uma infecção crescente pode ser contido. O estudo atual será apresentado na 2012 IEEE 51st Annual Conference on Decision and Control (CDC), que ocorre em Grand Wailea, Maui, nos Estados Unidos, de 10 a 13 de dezembro.

Fonte: EurekAlert!, 27 de novembro de 2012

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