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Dieta mediterrânea pode reduzir risco genético de Alzheimer

15 de outubro de 2025 (Bibliomed). Um novo estudo apresenta mais motivos para adotar uma dieta mediterrânea, ao mesmo tempo em que fornece evidências de que frutas, vegetais, grãos integrais e azeite de oliva extravirgem podem ajudar a reduzir o risco de demência e até mesmo de Alzheimer.

A doença de Alzheimer é em grande parte genética, com herdabilidade estimada em até 80%. Um gene, a apolipoproteína E — ou APOE — foi considerado o fator de risco genético mais forte para a doença de Alzheimer esporádica. Pessoas portadoras de uma cópia da variante APOE4 têm um risco quatro vezes maior de desenvolver Alzheimer. Aqueles com duas cópias da variante APOE4 têm um risco 12 vezes maior.

O estudo, realizado na Universidade de Harvard e no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos, avaliou os hábitos alimentares de longo prazo dos participantes e seus dados genéticos relacionados ao risco hereditário para a doença de Alzheimer. Os participantes também foram acompanhados ao longo do tempo para monitorar novos casos de demência.

Os pesquisadores descobriram que aqueles que seguiam uma dieta mediterrânea tinham um risco menor de desenvolver demência, especialmente aqueles no grupo de alto risco para Alzheimer.

Segundo os pesquisadores, essas descobertas sugerem que estratégias alimentares, especificamente a dieta mediterrânea, podem ajudar a reduzir o risco de declínio cognitivo e prevenir a demência, influenciando amplamente as principais vias metabólicas.

Fonte: Nature Medicine. DOI: 10.1038/s41591-025-03891-5.