Artigos de saúde
© Equipe Editorial Bibliomed
Neste Artigo:
- Medicamentos
de venda não-controlada
- Hipnóticos
não-benzodiazepínicos
- Hipnóticos Benzodiazepínicos
- Antidepressivos sedativos
- Suplementos dietéticos
- Tomando remédios para dormir
As pílulas para dormir não são novidade: vários séculos atrás, infusões de várias ervas já eram utilizadas para induzir o sono. No princípio do Século XX, surgiram os barbitúricos e, por volta da década de 1960, foram lançados os benzodiazepínicos.
Os remédios para dormir mais modernos não carregam os mesmos riscos de dependência e overdose letal que as pílulas do passado. Mas o risco existe, especialmente em pessoas portadoras de doenças no fígado ou nos rins.
De um modo geral, as pílulas para dormir podem ser divididas em 5 categorias principais: (1) medicamentos de venda não-controlada, (2) hipnóticos não-benzodiazepínicos, (3) hipnóticos benzodiazepínicos, (4) antidepressivos sedativos, e (5) suplementos nutricionais.
Medicamentos de venda não-controlada
Existem vários medicamentos capazes de induzir o sono, desde descongestionantes nasais até remédios para urticária, que podem ser comprados sem necessidade de receita médica.
Em sua maioria, estes remédios podem causar sensação de boca seca e vertigens prolongadas, e não são considerados seguros para gestantes ou mulheres em fase de aleitamento.
Como ocorre com qualquer outra droga de efeito sedativo, estes remédios não devem ser tomados por pessoas que dirigem, operam máquinas pesadas ou equipamentos de corte.
Hipnóticos não-benzodiazepínicos
Estes remédios são uma das classes mais novas de pílulas para dormir. Eles atuam acalmando o sistema nervoso, o que por sua vez induz o sono. Por serem metabolizados rapidamente, o risco de sonolência no dia seguinte é menor.
Os principais representantes desta classe de soníferos incluem tartrato de zolpidem, zaleplon e eszopiclone. Apesar de eficazes em produzir um sono de qualidade, estas drogas de nomes estranhos podem causar diversos efeitos colaterais, tais como sensação de boca seca, vertigens, reações alérgicas severas, sonambulismo, cólicas abdominais, dor de cabeça, náuseas, vômitos e redução do apetite sexual.
Os hipnóticos não-benzodiazepínicos não são considerados seguros em gestantes, mulheres em fase de aleitamento, pessoas com história de depressão, alcoolismo, doenças respiratórias ou problemas no fígado ou nos rins.
São a classe mais antiga de pílulas para dormir. Causam mais efeitos colaterais no dia seguinte que os soníferos mais modernos e possuem um risco maior de dependência.
Outros efeitos adversos relativamente comuns incluem intolerância à claridade, vertigens, euforia, episódios de amnésia, diarréia, náuseas, sonambulismo e turvamento da visão.
Assim como outros soníferos, os hipnóticos benzodiazepínicos não devem ser utilizados por gestantes, mulheres em fase de aleitamento, ou pessoas com história de dependência de drogas, depressão ou doenças respiratórias. O uso em pessoas mais velhas deve ser feito com cautela, e os remédios jamais devem ser suspensos de uma só vez.
Alguns remédios utilizados no tratamento da depressão (p.ex: trazodona, amitriptilina, nortriptilina) podem aliviar a insônia quanto tomados em pequenas doses.
Os efeitos colaterais mais comuns destas medicações incluem suores, constipação intestinal, diarréia, náuseas, dores de cabeça, vertigens e visão turva.
Os antidepressivos sedativos não são considerados seguros para gestantes e pessoas com história de problemas cardíacos ou pressão alta.
Como a maioria das drogas soníferas possui uma série de limitações e efeitos colaterais indesejáveis, os cientistas procuraram desenvolver suplementos menos nocivos capazes de produzir os mesmos efeitos. Um dos mais populares é um hormônio chamado Melatonina.
A melatonina atua regulando o relógio interno do corpo, provocando sono. Infelizmente, este hormônio ainda não foi completamente estudado e acredita-se que alguns efeitos colaterais podem ocorrer, tais como vertigens, dores de cabeça e azia.
Outros suplementos naturais (p.ex.: valeriana, camomila, lúpulo, etc) se mostraram eficazes em estudos iniciais, mas muitos pesquisadores afirmam que ainda é cedo para tirar conclusões sobre sua eficácia, e mais testes serão necessários para determinar seu papel no tratamento da insônia.
Se, apesar de todas as modificações nos seus hábitos, você ainda não conseguiu ter aquela boa noite de sono, as pílulas para dormir podem ser a única saída.
Para utilizá-las com segurança, você deve obedecer algumas regras simples:
Copyright © 2008 Bibliomed, Inc. 10 de março de 2008
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