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Americanas no exército criam resistência a assédio sexual

01 de abril de 2011 (Bibliomed). Nova pesquisa indica que mulheres servindo no exército americano desenvolveram resistência psicológica contra o assédio sexual. Pesquisadores da Michigan State University (EUA) questionaram mais de 6.000 homens e mulheres prestando serviço militar.  A análise dos dados fornecidos pelos participantes determinou que 50% das mulheres e 20% dos homens passaram por pelo menos um incidente de assédio sexual dentro do período de um ano.

Os dados também mostraram que as mulheres não sofriam impactos tão negativos com esses incidentes como os cientistas pensaram acontecer. A autora da pesquisa, Isis Settles, explica que “quando as mulheres vêem o assédio sexual como incômodo, ele não parece estar associado ao sofrimento”. Elas somente se sentiam angustiadas com o assédio quando ele era percebido como ameaçador e perigoso.

Para Settles, essa descoberta foi inesperada e mostra que o assédio se tornou um problema tão comum que as mulheres tiveram que encontrar formas de lidar com ele sem causar danos ao seu bem estar psicológico.

Outro dado que surpreendeu os pesquisadores foi o impacto negativo que os homens mostraram sentir com o assédio. “As pessoas tendem a subestimar o impacto que o assédio sexual tem em homens. Tipicamente (eles) não tiveram uma vida inteira de experiências com o assédio e podem não saber como lidar com ele quando acontece”, completa a cientista.

Fonte: UPI 30 de março de 2011

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