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10 de novembro de 2011 (Bibliomed). Quando alguém sofre assédio sexual no local de trabalho, não é apenas a produtividade profissional que fica comprometida. Essa prática pode oferecer diversos riscos à saúde e prejudicar a pessoa de várias formas.
De acordo com a socióloga americana Amy Blackstone, o cenário mais comum envolve um assediador, que cria um ambiente hostil, onde a pessoa assediada se sente desconfortável e intimidada, e isso dá origem a diversos problemas.
Dentre os riscos que o assédio traz está a depressão, que pode afetar a vítima durante anos. Em uma pesquisa recentemente desenvolvida por Amy, ela descobriu que jovens de 20 anos que haviam sido assediados sexualmente podiam apresentar sintomas de depressão até os 30 anos de idade. Além disso, essas pessoas podem sentir que o assédio é culpa delas, o que exerce um efeito extremamente negativo na saúde mental.
Outro problema de saúde emocional que pode surgir é o transtorno de estresse pós-traumático. Um exemplo forte dessa situação pode ser visto no exército americano, onde mulheres que são assediadas mostram riscos quatro vezes maiores de desenvolverem esse transtorno. Os efeitos mentais e emocionais que podem surgir a partir do assédio sexual podem ser tão intensos ao ponto de provocar tentativas de suicídio nas vítimas.
Fisicamente também existem riscos. A pressão sanguínea pode ser elevada e dores também podem aparecer, já que o assédio causa estresse e ansiedade.
Blackstone acredita que intervenções devem ser feitas em locais de trabalho com o objetivo de evitar o assédio sexual e prevenir os problemas de saúde mental e física que podem surgir a partir deles. Vítimas devem sempre buscar ajuda e combater a situação.
Fonte: Live Science 9 de novembro de 2011
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