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29 de outubro de 2024 (Bibliomed). O cyberbullying e o assédio sexual são crescentes no mundo dos videogames profissionais e dos jogos online, relata um novo estudo realizado na University of South Australia, na Austrália. Quase 96% dos 145 jogadores de videogame de 14 países disseram ter sido alvo de ataques online no ano anterior.
Mulheres e jogadores profissionais de e-sports são os alvos mais comuns de abuso, mais frequente de assédio sexual no mundo dos jogos, especialmente à medida que sobem na elite. As mulheres representam 46% dos 3 bilhões de jogadores de videogames do mundo e representam 16% dos concorrentes de e-sports e criadores de conteúdo.
Os profissionais de jogos que atraíram mais fama, com uma grande base de fãs e forte presença nas plataformas de redes sociais, foram expostos aos piores níveis de cyberbullying, descobriram. Para os jogadores profissionais, cerca de metade do bullying (49%) veio de outros jogadores e a outra metade do público.
O cyberbullying envolve xingamentos, comentários depreciativos, exclusão de jogadores, ameaças verbais e táticas de manipulação. O assédio sexual inclui o envio de mensagens e imagens explícitas ou comentários sexuais indesejados. A maioria dos jogadores profissionais são independentes e não são protegidos por uma organização, deixando-os com poucas opções para buscar segurança e proteção.
Fonte: Entertainment Computing. DOI: 10.1016/j.entcom.2024.100702.
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