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12 de Setembro de 2003 (Bibliomed). O efeito da intensidade de anticoagulação oral na gravidade e na incidência do acidente vascular cerebral (AVC) relacionado à arritmia cardíaca conhecida de tipo fibrilação atrial não é conhecido. Um dos tratamentos para esta condição é feito com o uso do anticoagulante oral chamado warfarin. A avaliação do efeito do warfarin é feita através de exames de sangue para medida da Relação Normalizada Internacional, ou RNI. O efeito máximo é observado com valores do RNI de 2.0 ou mais. Mas persistia a dúvida até este momento – qual seria a dose ideal de anticoagulação, medida através do RNI, a qual possibilitaria a menor ocorrência de AVCs em pacientes portadores de fibrilação atrial (FA)?
Em artigo publicado ontem na revista New England Journal of Medicine pesquisadores da Harvard Medical School e outras universidades americanas, analisaram 596 casos de AVCs isquêmicos, 32 por cento dos quais aconteceram durante terapia com warfarin, 27 por cento durante terapia com aspirina, e 42 por cento que ocorreram em pacientes que não recebiam nenhum destes medicamentos.
Avaliando os pacientes que tiveram um AVC e usavam warfarin, os pesquisadores concluíram que um RNI de menos que 2.0 aumentou a possibilidade de um acidente vascular cerebral severo. Assim, os pesquisadores recomendam este valor de RNI como sendo de segurança para diminuir a possibilidade de acidente vascular cerebral.
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