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28 de setembro de 2020 (Bibliomed). A exposição a altos níveis de poluição do ar pode aumentar o risco de acidente vascular cerebral (AVC) em pessoas com fibrilação atrial em mais de 20%, descobriu um estudo da Universidade de Pittsburgh. Para cada aumento de 6% nos níveis de exposição à poluição do ar, o risco de AVC em adultos com problemas cardíacos, aumenta em 8%.
Os pesquisadores analisaram dados de saúde de 31.414 adultos tratados para fibrilação atrial no sistema de saúde da Universidade de Pittsburgh entre 2007 e 2015. Aproximadamente metade dos pacientes era do sexo feminino e todos tinham idades entre 61 e 87 anos. Dos pacientes incluídos na análise, 1.546 sofreram um acidente vascular cerebral isquêmico durante o período do estudo.
Aqueles com os níveis mais elevados de exposição a partículas - entre 11,11 e 15,74 microgramas por metro cúbico - tinham entre 20% e 36% mais probabilidade de sofrer um AVC em comparação com aqueles com os níveis mais baixos de exposição - entre 9,13 e 10,07mcg por metro cúbico.
Os principais componentes do material particulado são sulfato, nitratos, amônia, cloreto de sódio, carbono negro, poeira mineral e água. É composto por uma mistura complexa de partículas sólidas e líquidas de substâncias orgânicas e inorgânicas suspensas no ar, de acordo com a Organização Mundial de Saúde.
Para os pacientes incluídos no estudo, a exposição média anual a partículas - uma medida comumente usada de poluição do ar - foi de cerca de 10mcg por metro cúbico, o que equivale ao teto da OMS para qualidade do ar saudável.
A fibrilação atrial consiste no batimento cardíaco irregular que pode causar coágulos sanguíneos, acidente vascular cerebral, insuficiência cardíaca e outras complicações relacionadas ao coração.
Fonte: JAMA Network Open. DOI: 10.1001/jamanetworkopen.2020.11760.
Copyright © 2020 Bibliomed, Inc.
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