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14 de julho de 2025 (Bibliomed). O diagnóstico de Alzheimer ou outra demência muitas vezes leva uma pessoa a mudar de endereço, é o que indica estudo realizado na Universidade Brown, nos Estados Unidos. Segundo os pesquisadores, isso pode ocorrer devido ao fato de esses pacientes passarem a precisar de mais acompanhamento, o que pode fazer com que optem por se mudar para mais perto de familiares e cuidados informações.
Para o estudo, os pesquisadores utilizaram dados do Medicare sobre os históricos residenciais de mais de 1,6 milhão de beneficiários do programa. Todos haviam recebido diagnóstico de demência, ataque cardíaco, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) ou câncer de cólon em 2016. O domicílio de cada pessoa (incluindo casas de repouso) foi monitorado ao longo dos oito anos anteriores e posteriores ao diagnóstico de 2016 (de 2012 a 2020). Os resultados mostraram que nos quatro anos anteriores ao diagnóstico de demência não houve diferença observada no local onde as pessoas moravam ou se elas se mudaram.
No entanto, dentro dos quatro anos após o diagnóstico de demência, 22% das pessoas se mudaram para outro condado nos EUA. Isso representa um aumento de 40% nas realocações em comparação com pessoas que haviam sido diagnosticadas com outras condições, como ataque cardíaco ou DPOC. Pessoas com diagnóstico de demência também eram mais propensas a se mudar para outro estado, segundo o estudo. Na maioria dos casos, elas simplesmente se mudavam para outra casa, em vez de para uma casa de repouso.
Fonte: JAMA Network Open. DOI: 10.1001/jamanetworkopen.2024.39499.
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