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Bebês grandes podem ter maior risco de fibrilação atrial ao longo da vida

19 de novembro de 2020 (Bibliomed). Os pais geralmente ficam satisfeitos quando seu recém-nascido parece grande e forte, mas novas pesquisas sugerem que bebês grandes podem correr maior risco de fibrilação atrial mais tarde na vida. A fibrilação atrial é o distúrbio do ritmo cardíaco mais comum, afetando mais de 40 milhões de pessoas em todo o mundo. A fibrilação atrial aumenta em até cinco vezes mais o risco de acidente vascular cerebral.

A associação entre peso ao nascer e fibrilação atrial é controversa, o que levou pesquisadores da Universidade de Zhejiang, na China, a investigá-la. Para isso, a equipe usou uma técnica especial de análise de dados que levou os pesquisadores a concluírem que havia uma ligação entre maior peso ao nascer e risco aumentado de fibrilação atrial mais tarde na vida, especificamente, as pessoas com peso ao nascer 1 quilo acima da média de 3,4 quilos têm 30% mais chances de desenvolver fibrilação atrial.

De acordo com os pesquisadores, prevenir o peso elevado ao nascer pode ser uma nova maneira de evitar a fibrilação atrial no futuro. Para tal, é necessário que a gestante siga uma dieta balanceada e faça o pré-natal, especialmente aquelas com sobrepeso, obesidade ou diabetes. Além disso, pessoas que nasceram com peso elevado devem adotar um estilo de vida saudável para diminuir a probabilidade de desenvolver fibrilação atrial.

Fonte: 31st Great Wall International Congress of Cardiology (GW-ICC). October 22 - 25, China.

Copyright © 2020 Bibliomed, Inc.

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