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09 de setembro de 2025 (Bibliomed). Mulheres com anemia no início da gravidez têm um risco 47% maior de dar à luz uma criança com defeito cardíaco, e tratar a anemia durante a gravidez pode reduzir o risco de defeitos cardíacos em recém-nascidos, diz um novo estudo realizado na Universidade de Oxford, no Reino Unido.
Para o estudo, os pesquisadores compararam os registros médicos de quase 2.800 mulheres do Reino Unido que tiveram um filho com um defeito cardíaco com os de quase 14.000 mulheres cujos filhos nasceram saudáveis. Os resultados mostram que cerca de 4,4% das mães cujos filhos tinham um defeito cardíaco ficaram anêmicas durante a gravidez, em comparação com 2,8% das mães com filhos saudáveis. Esses resultados coincidem com os de três estudos anteriores realizados em Israel, Canadá e Taiwan, que relacionaram a anemia na gravidez a um risco aumentado de defeitos cardíacos congênitos.
Cerca de dois terços dos casos de anemia durante a gravidez são causados por deficiência de ferro, e por isso a suplementação generalizada de ferro para mulheres — tanto quando estão tentando engravidar quanto durante a gravidez — pode ajudar a prevenir doenças cardíacas congênitas em muitos recém-nascidos antes que elas se desenvolvam.
Fonte: BJOG: An International Journal of Obstetrics & Gynecology. DOI: 10.1111/1471-0528.18150.
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