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29 de outubro de 2025 (Bibliomed). Um novo estudo com jovens de 17 a 25 anos mostrou que qualidade do sono é o fator que mais se associa ao bem-estar psicológico, mas que alimentação e atividade física também contam — e muito. O trabalho analisou dados de três pesquisas: um questionário com 1.032 jovens na Nova Zelândia, Reino Unido e EUA; um diário de 13 dias com 818 participantes; e um diário de 8 dias com 236 jovens usando monitores de atividade.
Em todos os conjuntos de dados, dormir melhor teve a ligação mais forte com se sentir bem no dia seguinte. Comer mais frutas e verduras apareceu em segundo lugar e trouxe um “impulso” de bem-estar no próprio dia em que o consumo aumentou. A atividade física também se associou a mais bem-estar, sobretudo quando se comparou dias diferentes da mesma pessoa. Os efeitos pareceram independentes e aditivos — quanto mais desses hábitos, maior o benefício. Um achado curioso: uma ingestão acima da média de frutas e verduras mitigou o impacto de uma noite ruim de sono, e dormir bem protegeu contra os efeitos de comer menos frutas e verduras em um dia.
Os autores lembram que o estudo é observacional (não prova causa e efeito) e envolveu amostras relativamente homogêneas; pesquisas com mais países e participantes podem ampliar a validade dos resultados. Ainda assim, a mensagem prática é animadora: melhorias pequenas e diárias — dormir um pouco melhor, acrescentar porções de frutas e verduras, mover-se 10 minutos a mais — já se associam a ganhos perceptíveis de bem-estar.
Fonte: PLoS One. DOI: 10.1371/journal.pone.0329689.
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