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15 de maio de 2025 (Bibliomed). Um estudo publicado no European Journal of Preventive Cardiology revelou que filhos de pacientes com infarto do miocárdio precoce têm um risco aumentado de desenvolver a doença. No entanto, o estudo destaca que fatores de risco modificáveis, como colesterol alto, hipertensão, tabagismo, obesidade e diabetes, têm um papel essencial na prevenção do problema.
A pesquisa analisou dados do Framingham Heart Study, comparando indivíduos com e sem histórico familiar de infarto precoce. Os resultados apontam que, aos 40 anos, pessoas predispostas com colesterol alto apresentaram um risco de 25,7% de sofrer um infarto nos 20 anos seguintes, enquanto esse risco caiu para 3,4% entre aqueles com colesterol normal.
Para a hipertensão, os números foram semelhantes: indivíduos predispostos hipertensos tiveram um risco de 26,7%, comparado a apenas 4% entre aqueles sem pressão alta. No grupo sem predisposição familiar, esses riscos também foram mais baixos.
A boa notícia é que, entre os filhos de pacientes com infarto precoce que não apresentavam fatores de risco na meia-idade, o risco absoluto de infarto era baixo. Se os pais também tinham poucos fatores de risco antes do infarto, o impacto sobre os filhos era ainda menor.
Esses achados reforçam a importância da prevenção ao longo da vida. Mesmo com uma predisposição genética, adotar hábitos saudáveis pode reduzir significativamente o risco de infarto no futuro.
Fonte: European Journal of Preventive Cardiology. DOI: 10.1093/eurjpc/zwae169.
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