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17 de junho de 2022 (Bibliomed). Uma pesquisa realizada na Universidade do Sul da Califórnia, nos Estados Unidos, encontrou uma ligação entre a exposição a partículas no ar, incluindo partículas finas conhecidas como PM2,5 e dióxido de nitrogênio (NO2), e risco aumentado de complicações graves do coronavírus. PM2,5 e NO2 são produzidos pelo tráfego terrestre e aéreo, queima industrial e outras fontes.
Os pesquisadores revisaram dados de mais de 74.000 pacientes com Covid-19 diagnosticados entre março e agosto de 2020, e conseguiram prever o histórico de exposição a poluentes específicos usando o histórico de endereços residenciais dos participantes.
Os resultados mostraram que a exposição média de um ano ao PM2,5 se traduziu em um aumento de 20-30% no risco de hospitalização, suporte respiratório intensivo e internações na UTI por COVID-19. A exposição ao NO2 por um mês aumentou o risco de 12% a 18%. Além disso, a exposição a longo prazo ao PM2,5 estava associada a um maior risco de mortalidade por Covid-19.
Agora, os pesquisadores planejam examinar as abordagens de intervenção para reduzir os níveis individuais de exposição ao PM2,5, como o uso de purificadores de ar.
Fonte: American Journal of Respiratory and Critical Care Medicine. DOI: 10.1164/rccm.202108-1909OC.
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