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08 de dezembro de 2020 (Bibliomed). Pessoas com exposição de longo prazo aos poluentes do ar podem ter maior probabilidade de morrer de COVID-19, de acordo com um novo estudo publicado na revista Science Advances. Segundo os pesquisadores, a poluição do ar também torna a gripe e outras doenças pulmonares mais graves, por isso não é surpreendente que o PM2.5 aumente o risco de morte por COVID-19.
Em uma análise de mais de 3.000 condados dos Estados Undios, os pesquisadores descobriram que apenas um pequeno aumento na exposição média de longo prazo a poluentes de partículas finas (PM2,5) aumentou o risco de morte por COVID em mais de 10%.
A descoberta de risco aumentado não consegue identificar com precisão quem pode sucumbir ao vírus, mas os pesquisadores esperam que as descobertas estimulem os legisladores a reexaminar os danos da poluição do ar.
Para os autores, essa pesquisa pode fornecer um forte argumento científico para a revisão dos padrões nacionais de PM2.5 dos EUA e outras políticas ambientais no meio de uma pandemia, especialmente em áreas onde os níveis de PM2.5 são altos. Além disso, as associações em nível de condado podem informar ações políticas imediatas importantes que beneficiarão a saúde pública, o que pode incluir a alocação de equipamentos de proteção individual e leitos hospitalares para áreas com poluição do ar historicamente mais alta.
Fonte: Science Advances. DOI: 10.1126/sciadv.abd4049.
Copyright © 2020 Bibliomed, Inc.
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