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24 de outubro de 2023 (Bibliomed). Pessoas expostas a níveis mais altos de poluição do ar antes da pandemia de Covid-19 tiveram respostas de anticorpos mais baixas das vacinas, tornando-as mais vulneráveis, indica estudo realizado pelo Barcelona Institute for GlobalHealth, na Espanha, e pelo Germans Trias i Pujol Research Institute, na Alemanha.
Os pesquisadores analisaram dados de 927 participantes com idades entre 40 e 65 anos que responderam a questionários e coletaram amostras de sangue no verão de 2020, logo após o primeiro bloqueio.
Em 2021, depois que os participantes receberam duas doses das vacinas Covid-19 produzidas pela AstraZeneca, Pfizer ou Moderna, a equipe de pesquisa mediu anticorpos para cinco antígenos virais. A exposição ao material particulado fino, ou PM2.5, carbono preto, ou BC, dióxido de nitrogênio, NO2 e ozônio, O3, foi estimada para cada participante com base em seu endereço antes da pandemia.
Os resultados do exame mostraram que, em indivíduos não infectados, a exposição pré-pandêmica ao poluente testado foi associada a uma redução de 5% a 10% nos picos de anticorpos induzidos pela vacina. Eles disseram que a diminuição da eficácia foi observada nas três vacinas.
De acordo com os pesquisadores, a pode induzir inflamação crônica, que tem sido relacionada a um efeito negativo na eficácia da vacina. Além disso, a poluição tem sido associada a uma ampla gama de problemas de saúde negativos, incluindo câncer de pulmão, doenças cardiovasculares e respiratórias e diabetes.
Os pesquisadores disseram que aqueles previamente infectados com Covid-19 tiveram respostas vacinais mais altas, o que poderia explicar por que o efeito dos poluentes foi observado apenas em pessoas sem infecção anterior. Eles disseram que investigações adicionais devem ser feitas sobre a exposição a longo prazo à poluição do ar na imunidade híbrida.
Fonte: Environmental Health Perspectives. DOI: 10.1289/EHP11989.
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