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Na América Latina, pobreza aumenta mortalidade por COVID-19

25 de janeiro de 2021 (Bibliomed). Evidências recentes apontam para a relevância da pobreza e da desigualdade como fatores que afetam a propagação e a mortalidade da pandemia COVID-19 na América Latina. Um estudo recente teve como objetivo determinar se os pacientes com COVID-19 que vivem em municípios mexicanos com altos níveis de pobreza têm uma sobrevida inferior em comparação com aqueles que vivem em municípios com níveis baixos.

Pesquisadores realizaram uma análise de coorte retrospectiva para verificar se uma menor sobrevida é experimentada por pacientes com COVID-19 que vivem em municípios mexicanos com altos níveis de pobreza em comparação com aqueles que residem em municípios com níveis baixos. Esta análise envolveu cerca de 250.000 pacientes COVID-19. A mortalidade estimada foi de 12,3% chegando a 59,3% nos casos com =1 comorbidades.

Nas análises multivariadas de sobrevivência, constatou-se que as pessoas residentes em municípios com extrema pobreza apresentam risco 9% maior de morrer em um determinado momento, proporcionalmente aos pacientes residentes em municípios agrupados como não pobres.

No geral, uma menor sobrevida com COVID-19 foi evidente nos grupos mais pobres da população. Portanto, o combate à pobreza extrema merece ser uma estratégia profilática central.

Fonte: Journal of Public Health. DOI: 10.1093/pubmed/fdaa228.

Copyright © 2021 Bibliomed, Inc.

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