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Mulheres são mais propensas do que homens a seguir as diretrizes para prevenção COVID-19

30 de outubro de 2020 (Bibliomed). As mulheres são mais propensas a aderir às diretrizes de especialistas médicos para prevenir a propagação da pandemia COVID-19 do que os homens, de acordo com um estudo realizado pela Universidade de Yale e pela Universidade de Nova York, ambas nos Estados Unidos.

Entre as orientações que as mulheres mais seguiram, estão a manutenção de dois metros de distância social, lavagem das mãos e uso de máscara. Contudo, as mulheres também relataram mais emoções negativas, como ansiedade relacionada à pandemia, do que os homens.

Os resultados dos pesquisadores foram baseados em três estudos:

No primeiro estudo, 800 participantes foram entrevistados. As mulheres, em comparação com os homens, relataram maior distanciamento social, lavagem das mãos, ficar em casa e contato menos frequente com familiares ou amigos.

Para o segundo estudo, os pesquisadores observaram 300 pedestres em três locais diferentes no Nordeste dos EUA e encontraram uma porcentagem maior de mulheres do que de homens usando máscaras em público.

No terceiro estudo, os pesquisadores usaram dados anônimos de GPS de nível municipal de 15 milhões de smartphones por dia coletados de 9 de março a 29 de maio, que mostraram que os condados com maior porcentagem de mulheres exibiram maior distanciamento social. As diferenças de gênero permaneceram depois que os pesquisadores levaram em consideração os casos de COVID-19 per capita nesses municípios, a presença de pedidos de permanência em casa e outros dados demográficos, como renda, escolaridade e profissão.

Para os pesquisadores, esses resultados sugerem que algum fator latente subjacente ao gênero masculino e ao conservadorismo pode ter influenciado nos resultados. Eles esperam, no futuro, testar se os construtos psicológicos relacionados à masculinidade e ao conservadorismo - por exemplo, um maior senso de poder, mais assertividade ou maiores sentimentos de autonomia e independência - ajudam a explicar as diferenças de gênero observadas.

Fonte: Behavioral Science and Policy. Vol. 6. No. 1. 2020.

Copyright © 2020 Bibliomed, Inc.

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