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08 de julho de 2020 (Bibliomed). As mulheres grávidas infectadas com COVID-19 são mais propensas a precisar de hospitalização e precisar de suporte de ventilação do que outras mulheres, de acordo com um relatório divulgado pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos. No entanto, não há indicação de que gestantes tenham maior probabilidade de morrer do novo coronavírus.
O relatório do CDC constatou que quase um terço de todas as mulheres grávidas infectadas com o novo coronavírus precisavam ser hospitalizadas e que as mulheres grávidas tinham quase duas vezes mais chances de precisar de uma unidade de terapia intensiva e ventilação mecânica em comparação com as mulheres não grávidas.
Foi relatado que quase 32% das mulheres grávidas foram hospitalizadas devido ao COVID-19, em comparação com 6% das mulheres não grávidas. No entanto, autoridades do CDC lembram a maior taxa de hospitalização pode ser devido a preocupações dos médicos com a saúde de mulheres grávidas infectadas.
Até o momento, não há dados disponíveis sobre como uma infecção por COVID-19 afeta a gravidez de uma mulher ou a saúde de seus bebês. Ainda assim, existe a preocupação de que uma infecção por COVID-19 possa induzir o parto prematuro ou o nascimento prematuro, embora a agência ainda esteja avaliando isso.
Mesmo com as descobertas sobre risco, as mulheres grávidas não devem pular as consultas de pré-natal, disseram os pesquisadores do CDC. Entretanto, elas devem limitar as interações com outras pessoas o máximo possível e tomar precauções para evitar a contração do COVID-19.
Além das orientações para mulheres grávidas, o CDC também refinou sua lista de populações de alto risco para o vírus para enfatizar que o risco de doenças graves aumenta com a idade. Anteriormente, havia indicado que aqueles com 65 anos ou mais apresentavam alto risco.
A lista revisada agora também inclui pessoas com asma ou DPOC, fibrose cística, HIV mal controlado, demência e obesidade. Aqueles com histórico de acidente vascular cereral ou transplante de sangue ou medula óssea também podem estar em risco aumentado de doença grave por causa do COVID-19, juntando-se àqueles com diabetes tipo 2, doenças cardíacas e renais.
De acordo com o diretor do CDC, Dr. Robert Redfield, entender quem está em maior risco de doenças graves ajuda as pessoas a tomar as melhores decisões para si mesmas, suas famílias e suas comunidades.
Fonte: Morbidity and Mortality Weekly Report. 2020/69(25);769–775.
Copyright © 2020 Bibliomed, Inc.
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