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06 de abril de 2020 (Bibliomed). Desde o surgimento da pandemia do novo coronavírus, na China, em dezembro de 2019, pesquisadores de todo o mundo têm trabalhado para tentar encontrar uma vacina que proteja contra o vírus, que já infectou mais de um milhão de pessoas e matou mais de 68 mil.
Pesquisadores da Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos, anunciaram uma potencial vacina contra o SARS-CoV-2, o novo coronavírus que causa a pandemia do COVID-19. Quando testada em camundongos, a vacina produziu anticorpos específicos para SARS-CoV-2 em quantidades consideradas suficientes para neutralizar o vírus.
A equipe de pesquisa chama essa vacina de PittCoVacc, abreviação de Pittsburgh Coronavirus Vaccine. Ela é aplicada através de um adesivo cutâneo do tamanho de um dedo, chamada matriz de microagulhas, para aumentar a potência. Esse conjunto é um remendo do tamanho de uma ponta do dedo de 400 agulhas minúsculas que liberam pedaços de proteína na pele, onde a reação imunológica é a mais forte. O adesivo continua como um curativo, e as agulhas, feitas inteiramente com pedaços de açúcar e proteína, simplesmente se dissolvem na pele.
Agora, os pesquisadores estão no processo de solicitação de uma aprovação experimental de novos medicamentos da Food and Drug Administration dos EUA, antecipando o início de um ensaio clínico em fase I em humanos nos próximos meses.
Fonte: Fonte: EBioMedicine (Published by The Lancet:April 02, 2020). DOI: 10.1016/j.ebiom.2020.102743.
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