Depressão pode impedir a recuperação de pacientes com Doença Arterial Periférica

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Saúde da família

Pessoas com Doença Arterial Periférica (DAP) e depressão têm pior recuperação do que aqueles que não estão deprimidos, mostrou estudo da Universidade de Yale, nos Estados Unidos. Isso é especialmente verdadeiro para as mulheres.

Doença Arterial Periférica é um estreitamento das artérias periféricas nas pernas, estômago, braços e cabeça e aumenta o risco de morte e doenças cardíacas do paciente. Pode causar dor intensa ao caminhar e afetar a mobilidade, o funcionamento, a saúde geral e a qualidade de vida.

Por um ano, os pesquisadores acompanharam mais de 1.200 pacientes que estavam sendo tratados para DAP em clínicas vasculares nos Estados Unidos, Holanda e Austrália. Entre o grupo de estudo, 21% das mulheres e 13% dos homens disseram ter sintomas depressivos. Esses pacientes tinham pior saúde do que aqueles que não relataram esses sintomas.

Uma em cada cinco mulheres com um novo diagnóstico de DAP ou agravamento dos sintomas teve sintomas de depressão clinicamente relevantes após um ano – cerca de duas vezes mais do que os homens. As mulheres também tiveram piores resultados de saúde, que são parcialmente explicados por seus sintomas depressivos.

De acordo com os autores, um dos principais objetivos do tratamento de DAP é melhorar o estado de saúde e a qualidade de vida dos pacientes. Não reconhecer ou tratar os sintomas depressivos pode atrapalhar a maneira de obter uma recuperação ideal. Eles ressaltam que a DAP é mais do que tratar apenas os membros ou a dor correspondente, mas que é preciso ter consciência do paciente como um todo, a fim de fornecer cuidados centrados nele.

Fonte: Journal of the American Heart Association. DOI: 10.1161/JAHA.112.002667.

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