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Varíola dos Macacos

© Equipe Editorial Bibliomed

Neste artigo:

- Introdução
- Transmissão
- Sintomas
- Tratamento
- Prevenção

Introdução

O vírus da Varíola do Macacos, conhecida como Monkeypox foi descoberto em foi isolado pela primeira vez por pesquisadores dinamarqueses em 1958 de macacos, daí seu nome. Ele pode ser encontrado, também, em algumas espécies de esquilos, ratos gambianos e arganazes. Como acontece com muitas zoonoses, o vírus é transmitido incidentalmente aos seres humanos quando encontram animais infectados. O primeiro caso humano conhecido de varíola dos macacos foi registrado em 1970 na República Democrática do Congo.

Considerada uma doença rara e autolimitada, a varíola dos macacos não atraiu muita atenção desde sua descoberta. A frequência e a distribuição geográfica dos casos de varíola humana aumentaram nos últimos anos em uma região específica da África, e a varíola dos macacos foi reconhecida como uma ameaça crescente à saúde pública, particularmente em regiões da África Ocidental onde há interação próxima entre humanos e reservatórios de animais selvagens e, em particular, onde há evidências de que a taxa de ataque de infecção está aumentando.

A partir de maio de 2022, centenas de casos relacionados ao vírus da varíola dos macacos foram relatados em mais de 30 países ao redor do mundo, incluindo os EUA e Brasil.

Transmissão

A transmissão por animais ocorrer através do manuseio incorreto de animais infectados. Já a transmissão entre humanos ocorre através do contato direto com pessoas infectadas, seja pela pele, secreções, gotículas e outras secreções respiratórias

Sintomas

A apresentação clínica da varíola dos macacos é semelhante à da varíola em termos de início dos sintomas, tempo de ocorrência do exantema e distribuição do exantema, mas geralmente menos grave do que a varíola em termos de taxa de complicações, taxa de letalidade e níveis de escarificação.

Os sintomas iniciais incluem febre, dor de cabeça, dores musculares e nas costas, linfonodos inchados, calafrios ou cansaço. Em cerca de três dias, as pessoas desenvolvem lesões de pele, geralmente na boca, pés, peito, rosto e ou regiões genitais.

Tratamento

O medicamento tecovirimat, usado no tratamento da varíola humana, pode ser usado em casos de infecção pelo vírus. Ele age interferindo em uma proteína encontrada na superfície do vírus, o que diminui o ritmo de sua replicação. Com isso, a infecção dura por um período menor.

Prevenção

Pessoas com suspeita da infecção devem procurar um médico para realização de exames. Já aquelas com infecção confirmada, devem se manter isoladas, sem contato com pessoas ou animais (que também podem se infectar com a doença). É importante manter a higienização da mão com águia e sabão, ou com álcool em gel. A vacina contra a varíola humana pode ajudar na prevenção da infecção pela varíola dos macacos.

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