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Idosos que caminham mais rápido vivem por mais tempo, aponta estudo

06 de janeiro de 2011 (Bibliomed). A velocidade de caminhada parece indicar quanto tempo e quão bem os idosos ainda irão viver, segundo estudo publicado nesta semana no Journal of American Medical Association. De acordo com especialistas da Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos, a estimativa dos anos de vida restantes para homens e mulheres aumenta com o crescimento da velocidade de caminhada após os 65 anos de idade, com ganhos mais significativos após os 75 anos.

Avaliando nove estudos incluindo um total de 34 mil pessoas com mais de 65 anos, os pesquisadores observaram que, quanto mais rápido uma pessoa caminha, mais anos com saúde ela pode ter. E a predição da sobrevida baseada na velocidade de caminhada seria tão precisa quanto as previsões baseadas em fatores adicionais como condições crônicas, histórico de tabagismo, idade, gênero, pressão arterial, índice de massa corporal e hospitalizações.

De acordo com os pesquisadores, um homem de 80 anos de idade que caminha a uma velocidade de 1,6 km/h teria 10% de chances de alcançar os 90 anos. Se a velocidade de caminhada desse mesmo homem fosse de 5,6 km/h, sua probabilidade de alcançar os 90 aumentaria para 84%. Em relação às mulheres dessa mesma idade e com a mesma velocidade de caminhada, as chances de alcançar os 90 anos de idade seriam de 23% e 86%, respectivamente.

“Minha esperança é que começamos a pensar sobre formas de refletir a saúde e a função dos idosos que vão além das doenças”, escreveu a pesquisadora Stephanie Studenski. “E o status funcional (velocidade de caminhada) é um importante reflexo da saúde”, concluiu a especialista.

Fonte: Journal of American Medical Association. Janeiro de 2011.

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