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Hipertensão na gravidez deixa mulheres mais vulneráveis a complicações futuras

02 de janeiro de 2009 (Bibliomed). Mulheres que sofreram complicações na gravidez por causa da pressão alta – pré-eclâmpsia – são mais propensas a desenvolver, mais tarde, hipertensão crônica, diabetes e coágulos sanguíneos, segundo estudo da Universidade de Copenhagen, na Dinamarca.

Em análises retrospectivas dos dados de 11 milhões de mulheres que tiveram filhos no período entre 1978 e 2007, os pesquisadores descobriram que, entre aquelas que tiveram a complicação, o risco de hipertensão após a gravidez era maior. E, a cada gravidez marcada pela pré-eclâmpsia, aumentavam ainda mais as chances de elas desenvolverem fatores de risco cardiovascular.

“O único tratamento confiável para pré-eclâmpsia é o parto do bebê”, destacaram os autores. “Mas, enquanto o parto pode ‘curar’ a pré-eclâmpsia naquele momento, essas mães ficam sob maior risco de hipertensão crônica, diabetes mellitus tipo 2 e coágulos sanguíneos para o resto de suas vidas”, completou o pesquisador Michael J. Paidas.

Segundo os pesquisadores, os resultados acrescentam evidências ao crescente corpo de dados sobre a relação entre distúrbios hipertensivos na gravidez e subseqüente morte e doença cardíaca isquêmica. E eles estão, agora, conduzindo estudos para explorar as associações genéticas entre complicações na gravidez, doença cardiovascular e diabetes.

Fonte: Yale University News. 29 de janeiro de 2009.

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