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18 de agosto de 2025 (Bibliomed). Cerca de dois terços dos norte-americanos dormem pouco ou muito, colocando sua saúde em risco, sugere um novo estudo da Universidade Vanderbilt, nos Estados Unidos. Na verdade, pessoas que não dormem a quantidade certa — de sete a nove horas por noite — têm um risco 29% maior de morte prematura por qualquer causa.
Para o estudo, os pesquisadores analisaram dados de sono e saúde de quase 47.000 pessoas entre 40 e 79 anos. Os participantes entraram no estudo entre 2002 e 2009 e completaram pesquisas de acompanhamento entre 2008 e 2013. Os pesquisadores agruparam todos os participantes com base em sua "trajetória" de sono — diferenças entre o sono relatado no início e durante o acompanhamento. Por exemplo, pessoas em uma trajetória "longa-curta" dormiram muito no começo e pouco no final, enquanto "curta-longa" seguiram o caminho oposto.
No geral, 66% dos participantes relataram dormir muito ou pouco, mostram os resultados. Resultados específicos para diferentes trajetórias de sono incluíram: um aumento de 29% no risco de morte por qualquer causa para curto-longo, 19% para longo-curto e 27% para longo-longo; um risco 22% maior de morte relacionada ao coração para o longo-longo, 32% para o longo-curto e 22% para o curto-longo.
As associações foram mais fortes entre adultos brancos em comparação com adultos negros e entre adultos com renda familiar de US$ 15.000 ou mais, em comparação com adultos com renda familiar inferior a US$ 15.000 e não foram observadas diferenças por sexo.
De acordo com os pesquisadores, essas descobertas fornecem novas evidências de que padrões irregulares de sono ao longo de um período de cinco anos podem aumentar o risco de mortalidade por todas as causas e doenças cardiovasculares.
Fonte: JAMA Network Open. DOI: 10.1001/jamanetworkopen.2024.62117.
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