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Unicef pede esforço urgente para redução da mortalidade materna e infantil

19 de janeiro de 2009 (Bibliomed). Um grande esforço global é necessário para reduzir as mortes durante a gravidez e o parto, principalmente com iniciativas para melhorar os serviços de saúde nos países em desenvolvimento, segundo anunciou a Unicef na última quinta-feira.

De acordo com a instituição, mais de meio milhão de gestantes e novas mães morrem todos os anos, principalmente na África e na Ásia, onde frequentemente há falta de cuidados obstétricos e pré-natal, e também por causa das complicações da infecção pelo HIV no continente africano.  E o número de mortes maternas permaneceu praticamente o mesmo nas últimas duas décadas, dificultando a redução da mortalidade infantil.

A ONU encara a redução da mortalidade materna e infantil como uma missão urgente, e pede uma abordagem colaborativa dos países para uma redução de 75% na taxa de mortalidade materna até 2015, como parte dos Objetivos do Milênio. Porém, principalmente os países em desenvolvimento estão muito aquém dessa marca.

Aproximadamente 99% dos casos de morte acontecem fora dos países industrializados, com metade deles ocorrendo na África. Segundo a Unicef, nos países pobres, as mulheres têm 300 vezes mais chances de morrer no parto ou de complicações na gravidez e as crianças são 14 vezes mais propensas a morrer no primeiro mês de vida do que nos países desenvolvidos;

De acordo com a Unicef, muitas dessas mortes poderiam ser evitadas com uma melhora no planejamento familiar, uma melhora nos cuidados pós-natal, e assegurando que os partos fossem realizados por equipes médicas treinadas – quatro em dez partos não são realizados por médicos ou outros profissionais de saúde. Além disso, na África, o acesso a drogas contra o HIV seria essencial para aumentar as chances de sobrevivência de mães e bebês.

Fonte: Unicef. Press release. 15 de janeiro de 2009.

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