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Bomba atômica da Segunda Guerra ainda faz vítimas nos dias atuais

18 de Agosto de 2005 (Bibliomed). A edição da última semana da revista médica The Lancet lembrou os 60 anos da explosão das bombas atômicas norte-americanas sobre as cidades de Hiroshima e Nagasaki, no Japão.

O imenso calor e energia gerados pela explosão em Hiroshima foram calculados como sendo iguais a uma explosão de 20.000 toneladas de TNT. Tudo dentro de uma milha do centro da explosão foi destruído. Pessoas que não morreram instantaneamente evoluíram com terríveis queimaduras causadas pelo calor radioativo da explosão (o solo no local da explosão alcançou temperaturas de 3.000 – 4.000 °C) ou foram feridas no desmoronando de edifícios.

A aniquilação instantânea das vítimas foi tão impressionante que até hoje não se sabe o número exato de pessoas mortas pelas bombas. É que muitas famílias e comunidades foram exterminadas por completo, e não houve um sobrevivente sequer para fornecer números confiáveis que ajudassem na contagem dos mortos.

Nos dias de hoje, infelizmente, pessoas nascidas bem depois da Segunda Guerra ainda sofrem os efeitos até então desconhecidos da radiação nuclear. São as vítimas de desordens genéticas e congênitas herdadas de pessoas expostas a mutações induzidas pela radiação liberada sobre o Japão em 6 e 7 de agosto de 1945.

Fonte: The Lancet 2005; 366:427

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