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Exercícios ajudam idosas a se manter saudáveis

Belo Horizonte, 06 de Agosto de 2001 (Bibliomed). - Estudos feitos em mulheres idosas sugerem que caminhar faz bem à memória. Uma revista médica americana publicou um estudo no qual foi medida a capacidade de memória de 5925 mulheres antes e depois de iniciarem um programa de caminhadas.

As conclusões foram que, quanto maior a atividade física, menor a perda de memória. As mulheres idosas que se exercitam regularmente têm menos probabilidade de sofrer declínio mental.

As que mais se exercitavam, avaliadas por calorias gastas ao andar, ao praticar jardinagem ou em atividades mais rigorosas, tinham 26% menos probabilidade de desenvolver declínio cognitivo.

Para cada 1,6 quilômetro diário percorrido, as idosas reduziram seu risco de declínio mental em 13% , segundo os pesquisadores que afirmam que a velocidade do andar não fez diferença nos resultados.

A descoberta é uma indicação de que a atividade física ajuda a contrabalançar alguns fatores do envelhecimento.

As mulheres acompanhadas estavam na faixa etária dos 65 anos ou mais, eram brancas em sua maioria, moradoras de comunidades planejadas, tais como casas de repouso. As faculdades mentais e níveis de exercício das idosas foram avaliados por um período de seis a oito anos.

Pesquisas anteriores associaram o exercício com melhor saúde mental, mas o último estudo fez os ajustes de variáveis tais como hábito de fumar e terapia de reposição de hormônio.

Os pesquisadores apontam diversos benefícios possíveis do exercício regular entre os idosos, incluindo aumento do fluxo de sangue no cérebro o que reduz o risco de doenças cardiovasculares e estimula o crescimento de células nervosas.

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