Notícias de saúde

Endometriose contribui para a esterilidade

Belo Horizonte, 12 de Julho de 2001 (eHealthLA). Cerca de 25% a 50% das mulheres inférteis apresentam Endometriose. A doença benigna é caracterizada pela presença de células do endométrio – camada interna do útero, que forma a menstruação – fora do útero.

Freqüentemente, nas pessoas com endometriose, essa camada é encontrada no ovário e na membrana que reveste os órgãos pélvicos e abdominais, conhecida por peritônio. Há estimativas de que esse mal incida sobre 10% a 30% das mulheres em geral, sendo maior entre as que sofrem de infertilidade.

Até os dias atuais, ainda não se conhece a origem da doença e nem a sua cura. Os especialistas acreditam que diversos fatores sejam responsáveis pelo seu surgimento. Os sintomas mais comuns da doença são a dor pélvica moderada, cólicas menstruais e dores durante o ato sexual.

Em algumas portadoras do mal há sangramentos antes e após a menstruação, sintomas urinários e intestinais. Entretanto, muitas mulheres são assintomáticas.

O primeiro passo para descobrir a doença são as percepções da paciente. O médico constata o problema por meio de exames físicos e complementares. A identificação de cistos ovarianos, detectados por uma ultra-sonografia pélvica/transvaginal, é útil para o diagnóstico.

O exame mais comum para a adequada identificação da doença, no entanto, é a vídeo-laparoscopia, que visualiza lesões e auxilia na classificação dos graus de intensidade do problema.

A doença não tem cura, mas é controlável. Os medicamentos mais empregados para combater o mal são os que interrompem temporariamente a menstruação. Normalmente, o tratamento leva entre três e seis meses.

Caso as portadoras da doença não tenham interesse em engravidar, os especialistas podem recomendar o uso de anticoncepcionais hormonais, como forma de prevenção dos sintomas.

Copyright © 2001 eHealth Latin America

Faça o seu comentário
Comentários