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Mulheres na Menopausa Usam Terapia Alternativa, Diz Estudo

BETHESDA (Reuters Health) - Uma recente pesquisa com mulheres na menopausa revelou que muitas estão fazendo uso de terapias medicinais complementares -- vitaminas, ervas e proteína de soja -- para aliviar sintomas como ondas de calor e problemas de sono, afirmaram pesquisadores norte-americanas.

Os dados foram apresentados na Pesquisa de Prevenção da Comunidade, durante Conferência de Saúde da Mulher, dos Institutos Nacionais de Saúde, dos Estados Unidos, na sexta-feira.

Cerca de 2.600 mulheres com 45 anos ou mais foram entrevistadas por autoridades estaduais na Flórida, Tennessee e Minnesota.

A pesquisa está sendo financiada pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) e pelo Departamento de Saúde da Mulher, do Departamento de Serviços de Saúde e Humanos.

A idade média foi 60 anos e indo até 98 anos, de acordo com Nora Keenan, da divisão de saúde adulta e comunitária, dos CDC.

Cerca de 44 por cento atingiram a menopausa natural e 39 por cento atingiram a menopausa em função de remoção do útero, com ou sem a remoção dos ovários. Somente 16,6 por cento das mulheres entrevistadas ainda menstruavam.

Cerca de 35 por cento de todas as mulheres disseram que não usavam qualquer terapia para tratar os sintomas da menopausa e 19 por cento afirmaram que usavam somente medicamentos convencionais.

Aproximadamente 21 por cento utilizavam somente terapias complementares ou alternativas e 25 por cento disseram que usavam métodos convencionais e alternativos.

As mulheres foram questionadas sobre as terapias complementares ou alternativas que fizeram uso por pelo menos três meses. Até agora, a terapia mais popular eram vitaminas e minerais, seguida por medicamentos herbais.

Keenan disse que a proteína de soja, exercícios mentais e físicos e a melatonina apareciam em posições inferiores da lista.

Keenan destacou que o estudo pode não ser completamente representativo, já que foi feito somente em três áreas geográficas, a maioria das pacientes era caucasianas e quase metade tinha formação superior ou mais.

Mesmo assim, os dados da pesquisa estão sendo preparados para publicação, disse Saralyn Mark, conselheira médica sênior do Departamento de Saúde da Mulher.

As agências esperam obter mais financiamento para a realização de um estudo maior, acrescentaram Mark e Keenan.

Sinopse preparada por Reuters Health

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