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Exercício físico pode retardar os sintomas da doença de Alzheimer em pessoas em risco

14 de novembro de 2018 (Bibliomed). Mesmo entre os indivíduos com alto risco genético para a doença de Alzheimer, o exercício físico pode retardar o início dos sintomas, de acordo com um estudo publicado na Alzheimer's & Dementia.

Pesquisadores alemães examinaram 372 indivíduos participantes do Dominantly Inherited Alzheimer Network para avaliar a relação transversal da atividade física com desempenho cognitivo, status funcional, declínio cognitivo e biomarcadores da doença de Alzheimer no líquido cefalorraquidiano.

Os pesquisadores descobriram que portadores de mutação com alta atividade física apresentaram desempenho cognitivo e funcional significativamente melhor e significativamente menos patologias semelhantes à doença de Alzheimer no líquido cefalorraquidiano em comparação com indivíduos com baixa atividade física. Comparado com aqueles que faziam menos exercícios, os portadores de mutação com atividade física alta tiveram uma pontuação de 3,4 pontos melhor no Mini Mental State Examination no início dos sintomas esperados e preencheram os critérios diagnósticos de demência bem mais leve 15,1 anos mais tarde.

Portanto, estes resultados indicam um efeito benéfico da atividade física na cognição e patologia da doença de Alzheimer, mesmo em indivíduos com doença de Alzheimer autossômica dominante geneticamente dirigida.

Fonte: Alzheimer's & Dementia: Journal of the Alzheimer's Association. DOI: 10.1016/j.jalz.2018.06.3059.

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