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Analgésicos comuns podem ajudar a prevenir certos tipos de câncer de pele

2 de janeiro de 2015 (Bibliomed). O uso de ibuprofeno (Advil, Motrin) e naproxeno (Aleve) parece reduzir o risco de câncer de pele de células escamosas em 15 por cento, concluíram os pesquisadores depois de analisar nove estudos anteriores. O câncer de pele de células escamosas geralmente é causada pela exposição ao sol.

Cerca de 2,2 milhões de americanos são diagnosticados com o câncer de células escamosas ou câncer de pele basocelular a cada ano, de acordo com a American Cancer Society. Acredita-se que cerca de 20 por cento dos cânceres da pele sejam de células escamosas.

Os cânceres de pele deste tipo normalmente aparecem em partes do corpo expostas ao sol, e muitas vezes são facilmente removidos. Eles raramente causam a morte.

Para o estudo, publicado em 18 de dezembro de 2014 na revista médica Journal of Investigative Dermatology, os pesquisadores combinaram os resultados de nove estudos anteriormente publicados. Eles determinaram que o uso de certos tipos de drogas anti-inflamatórias e analgésicas- exceto aspirina - pode reduzir o risco de câncer de pele de células escamosas em 15 por cento.

Os analgésicos avaliados incluíram a aspirina, além do ibuprofeno e naproxeno. Estas drogas tratam a dor e reduzem a inflamação, mas também podem causar efeitos secundários graves, tais como hemorragia no sistema digestivo.

A análise também sugere uma diminuição do risco de câncer de células escamosas associado com o uso de aspirina, mas este dado não foi estatisticamente significativa no caso deste medicamento.

A associação entre os analgésicos e a redução no risco de câncer de células escamosas foi mais pronunciada em pessoas com crescimentos potencialmente pré-cancerígenos conhecidos como ceratoses actínicas,  ou com uma história pregressa de câncer de pele. No entanto, a associação vista no estudo não prova uma relação de causa e efeito.

Os pesquisadores acreditam que os analgésicos podem reduzir o risco de câncer de pele por alterar a atividade das proteínas que contribuem para o edema e para o desenvolvimento de tumores.

FONTES: Journal of Investigative Dermatology 18 de dezembro de 2014.

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