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Facebook pode causar danos à autoestima

08 de fevereiro de 2012 (Bibliomed). O uso frequente e descuidado de redes sociais como o Facebook pode causar danos à autoestima dos usuários. De acordo com três novos estudos, o Facebook pode exercer efeitos nocivos na saúde mental, por oferecer meios irreais de comparação social e atualizações de status mal orientadas.

De acordo com as pesquisas, não é o site em si que é prejudicial, e sim a forma como ele permite que as pessoas tenham um lugar onde possam ter comportamentos autodestrutivos, comparando a si mesmos com outros e divulgando suas fraquezas.

A quantidade de amigos presentes no perfil de alguém também pode ser um fator influente. Pessoas com quantidades maiores de amigos na rede têm maiores chances de se sentirem mal ao verem suas atualizações, mesmo que na hora de adicionar o amigo, a sensação tenha sido boa. A maioria das pessoas reporta se sentir socialmente conectada ao aceitar uma solicitação de amizade, e para pessoas com poucos amigos em seus perfis, visualizações de outros perfis não parecem ser um problema."

Um número pequeno de amigos significa uma probabilidade menor de ver outros se exibindo”, afirma a pesquisadora Mudra Mukesh. Mas para quem tem mais amigos, o Facebook pode se tornar um lugar onde indivíduos lêem sempre sobre boas notícias de outras pessoas, fazendo com que eles se sintam mal sobre suas próprias conquistas. A possibilidade de que o indivíduo use seu perfil como uma forma de reclamar e reforçar humores negativos – uma tendência entre pessoas com baixa autoestima – também é um risco.

Pode parecer que a resposta para essas possibilidades é evitar o site completamente, mas de acordo com os pesquisadores, isso não é necessário. A solução é ser tão cuidadoso com a vida virtual quanto se é com a vida física. Também é bom ter em mente que na maioria das vezes, as pessoas fazem publicações de forma que elas sejam bem vistas na rede, e que postagens ostensivas podem ser visões exageradas de fatos.

A pesquisa foi publicada no periódico Psychological Science.

Fonte: Live Science 6 de fevereiro de 2012

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