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Facebook e Instagram anunciam repressão à desinformação antivacinas

10 de fevereiro de 2021 (Bibliomed). O Facebook anunciou segunda-feira (08/02) que a empresa tomará medidas contra usuários e grupos nas redes sociais Facebook e Instagram que espalham desinformação sobre a vacina COVID-19 ou vacinas em geral.

O Facebook já proibiu anúncios que espalham desinformação sobre vacinas, mas agora grupos, páginas e contas que compartilhares repetidamente essas alegações falsas poderão ser removidos por completo das redes sociais.

Em dezembro, a empresa anunciou que, por recomendação de seu conselho de supervisão, as postagens que divulgassem informações incorretas sobre o COVID-19 seriam rotuladas como imprecisas, com links para informações corretas.

A nova política foi desenvolvida em consulta com a Organização Mundial da Saúde, expandindo uma lista de alegações desmentidas para incluir aquelas de que o COVID-19 foi feito pelo homem em um laboratório; que as vacinas não são eficazes, ou que são tóxicas, perigosas ou causam autismo; ou que "é mais seguro pegar a doença do que ser vacinado".

Muitos grupos antivacinas estão ativos desde antes da pandemia. Um artigo de outubro de 2020 no The Lancet mostrou que 31 milhões de pessoas seguiram páginas antivacinas no Facebook em 2019, com o número de seguidores crescendo em mais de 7 milhões em um ano. Ondas de desinformação online sobre COVID-19 foram rastreadas até a Rússia e a China no ano passado.

Um estudo de janeiro mostrou que as postagens antivacinas nas redes sociais foram correlacionadas com um aumento da resistência pública às vacinas para o HPV, o que os pesquisadores disseram que pode ser relevante na forma como o público aceitará as vacinas COVID-19.

O Facebook disse que a empresa "continuará a revisar o conteúdo de nossas plataformas, avaliar as tendências da linguagem e se envolver com especialistas para fornecer orientação política adicional para manter as pessoas seguras durante esta crise".

Fonte: Facebook Blog. February 8, 2021.