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Amantes substitutos ajudam mulheres com problemas sexuais

08 de setembro de 2011 (Bibliomed). A terapia sexual é uma prática que ajuda pessoas a lidarem com seus problemas sexuais, fazendo com que elas se sintam mais confortáveis com a intimidade física e emocional. Mas em alguns casos, apenas conversar com o terapeuta não é suficiente e o paciente pode precisar de prática. Quando a pessoa não tem um parceiro ou conjugue, procurar um amante substituto, treinado para lidar com essas situações pode ser a solução.

O uso de amantes substitutos foi iniciado na década de 70, mas está passando atualmente por uma fase de decadência. No auge da prática, apenas nos Estados Unidos a International Professional Surrogates Association (IPSA – associação internacional desses profissionais) contou com aproximadamente 300 membros. Hoje são apenas 50, sendo que 35% são homens.

A procura de amantes substitutos era mais comum entre homens, mas agora mulheres estão começando a buscarem a prática com mais frequência. De acordo com a presidente da IPSA, Vena Blanchard, as mulheres querem melhorar sua qualidade de vida e dominar a sua própria sexualidade. Dados da associação mostram que essa tendência é mundial. Em Israel uma clínica de terapia sexual tinha apenas pacientes homens quando foi fundada em 1989. Atualmente, 40% das pessoas que procuram a clínica são mulheres.

O uso dos amantes substitutos é controverso, e não são todos os terapeutas sexuais que utilizam a prática. Algumas pessoas questionam a legalidade da técnica (que não é proibida) e o risco de os pacientes se envolverem emocionalmente com o profissional. Mas existem também aqueles que aprovam os amantes substitutos e recomendam o seu uso, que pode fazer com que os pacientes aprendam a se envolver com outras pessoas, superem traumas sexuais (como os de abuso) e se sintam mais confortáveis consigo mesmos.

Fonte: Live Science 6 de setembro de 2011

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