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Belo Horizonte, 03 de Agosto de 2001 (Bibliomed). - Depressão, irritabilidade e falta de apetite sexual são alguns dos sintomas que perseguem as mulheres na fase da vida denominada menopausa.
Ela significa a parada do funcionamento dos ovários, ou seja, eles deixam de produzir os hormônios estrógeno e progesterona, fundamentais para a saúde e qualidade de vida da mulher.
Como conseqüência, elas deixam de menstruar. O pior é que a falta desses hormônios também pode acarretar problemas mais sérios como a osteoporose, doenças cardiovasculares e muitas outras.
Não existe idade pré-determinada para a menopausa.
Geralmente, ela ocorre entre os 45 e os 55 anos. A maioria das mulheres pode apresentar como sintomas ondas de calor, suores noturnos, insônia, menor desejo sexual, irritabilidade, depressão, ressecamento vaginal, dor durante o ato sexual, diminuição da atenção e memória. Tudo isso ocasionado pela falta do estrógeno.
O objetivo do tratamento da menopausa é melhorar a qualidade da vida da mulher nesta fase. Se o que falta na menopausa é o estrógeno, nada mais lógico do que a base do tratamento seja a reposição hormonal. Em mulheres que ainda têm o útero, é importante associar a progesterona para proteger contra o risco de câncer do endométrio.
O tratamento reduz o risco de osteoporose e de doenças cardiovasculares, melhora quadros de depressão, a atividade sexual e a memória, com possível prevenção da Doença de Alzheimer.
O uso de hormônios ou de substitutos hormonais também reduz a ocorrência de fraturas de bacia em 25% e de coluna em 50% e deve ser iniciado logo no início da menopausa. Outro fator importante a ser considerado na menopausa é o risco de doenças cardiovasculares, entre elas o infarto e o derrame. O tratamento hormonal pode reduzir as mortes por doenças cardiovasculares em aproximadamente 35%.
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