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09 de março de 2007 (Bibliomed). O hábito de fumar está associado a uma série de malefícios à saúde do indivíduo. As partículas tóxicas presentes na fumaça do cigarro são capazes de provocar diversas doenças, sobretudo os problemas circulatórios (ex: infarto, derrame, doença vascular periférica), respiratórios (ex: asma, doença pulmonar obstrutiva crônica – DPOC) e diversos tipos de câncer (ex: câncer da boca, laringe, pulmões, bexiga).
No entanto, não é apenas o fumante que está exposto a estas toxinas presentes no cigarro, mas também todos aqueles que respiram diariamente a fumaça exalada pelos tabagistas. Além disso, esta exposição passiva ao fumo está associada a um maior risco de doenças do coração, conforme revelam pesquisadores inglese,s que escreveram um estudo na revista Circulation em Fevereiro de 2007.
A pesquisa pautou-se na avaliação de marcadores sangüíneos classicamente associados a maior risco de eventos cardíacos adversos. Foi verificado que os indivíduos que apresentavam maior exposição à fumaça do cigarro, e conseqüentemente possuíam maiores taxas de nicotina no sangue, estavam sob risco elevado de apresentar doenças cardíacas, uma vez que os seus marcadores sangüíneos de risco cardíaco mostraram valores superiores ao considerado normal.
Com isso, deve-se evitar ao máximo a exposição passiva à fumaça de cigarro, a fim de prevenir doenças do coração no futuro. Também se deve incentivar, a todos os fumantes, a interrupção de seus hábito de fumar, pois isso acarreta melhora de sua saúde e de todos que convivem com ele.
Fonte: Circulation 2007; doi: 10.1161/CIRCULATIONAHA.106.648469 (February 12).
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