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Crianças com estresse podem sofrer perda de memória mais tarde na vida

20 de outubro de 2005 (Bibliomed). Uma nova pesquisa a ser publicada na revista Journal of Neuroscience e conduzida pela Dra. Tallie Baram da Universidade de Califórnia em Irvine, sugere que estresse emocional em crianças pequenas, tais como o associado com abuso, negligencia e ruptura familiar, poderia ser relacionado à distúrbios mentais mais tardiamente na vida.

A pesquisa, realizada em camundongos de experimentação, verificou que, quando ocorrido em uma idade muito precoce, o estresse emocional pode provocar uma lenta deterioração dos circuitos cerebrais do hipocampo.

Espera-se que os estudos possam conduzir ao desenvolvimento de maneiras mais eficazes de impedir o retardo cognitivo mais tardiamente na vida.

Segundo os autores da pesquisa, a perda da função cognitiva mais tarde na vida é provavelmente um resultado de fatores genéticos e ambientais; assim, pode ser possível evitar os efeitos ambientais, particularmente do estresse precoce na aprendizagem e na memória mais tarde na vida.

A informação foi divulgada na edição online da revista British Medical Journal.

Fonte: British Medical Journal Online Edition Oct 12, 2005

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