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Lapsos de memória podem indicar doenças

30 de maio de 2011 (Bibliomed). Com a idade, é comum que a memória comece a falhar. Contudo, quando o problema torna-se cada vez mais presente no dia a dia, é preciso que a família procure um neurologista para descobrir se o esquecimento faz parte do envelhecimento natural ou pode ser considerado uma doença.

A perda cognitiva leve, que é quando a pessoa tem pequenos esquecimentos, é considerada normal, mas quando torna-se rotineira, pode indicar o princípio de alguma doença, como o Mal de Alzheimer. Cerca de 22% dos brasileiros com idade superior a 65 anos sofrem com algum tipo de demência senil.

Em alguns casos, a doença pode evoluir para um quadro que esquecimento que se soma a outros sintomas, como maior irritabilidade e agitação, desinibição sexual, perda do controle urinário, incapacidade de usar o telefone, cozinhar e cuidar dos horários de medicamentos, entre outros. Quando a pessoa passa a apresentar tais sintomas, é importante que se busque ajuda médica. Alguns testes são realizados para determinar se o risco de comprometimento inicial da memória pode ou não evolui para um quadro de demência.

“Estudos indicam que idosos com declínio da capacidade cognitiva apresentam maior risco de desenvolver Alzheimer. Por isso, cada vez mais os neurologistas estão atentos e criteriosos nos diagnósticos de seus pacientes, de forma que se possa analisar o potencial da evolução de uma simples e leve queda na memória para um quadro de doença degenerativa”, diz a neurologista Carla Jevoux.

A especialista indica algumas atividades simples, como jogos de xadrez e palavras cruzadas, manter uma alimentação equilibrada e praticar exercícios fiscos, podem ajudar os idosos que se encontram na fase do Comprometimento Cognitivo Leve e, até mesmo, pessoas mais jovens a manterem a memória em dia e afastar a Doença de Alzheimer.

Fonte: Press release, Dona Comunicação, 26 de maio de 2011

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