Notícias de saúde
07 de outubro de 2025 (Bibliomed). Pesquisadores da Universidade de Antioquia, na Colômbia, e da Universidade Internacional da Flórida, nos Estados Unidos, identificaram um biomarcador cerebral que pode permitir que a doença seja detectada décadas antes do aparecimento dos sintomas.
O marcador, conhecido como proteína translocadora (TSPO), está ligado à inflamação cerebral que precede o declínio cognitivo. Pesquisadores afirmam que sua presença ativa pode servir como um sinal de alerta precoce, especialmente em pessoas com predisposição genética.
O estudo foi conduzido com famílias portadoras da mutação Presenilina 1, uma variante genética que causa o Alzheimer de início precoce. Usando neuroimagem e análise molecular, a equipe descobriu que a TSPO pode se tornar ativa até 20 anos antes que os pacientes desenvolvam perda de memória ou outros sintomas.
De acordo com os autores, uma das principais vantagens da pesquisa é o potencial para desenvolver terapias preventivas antes que o dano neuronal se torne irreversível. O estudo também abre caminho para testes de triagem populacional, especialmente em áreas com alta prevalência genética.
Fonte: Springer Nature. DOI: 10.1007/s00401-025-02912-4.
Copyright © 2025 Bibliomed, Inc.
Veja também