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Uso excessivo de redes sociais na pré-adolescência aumenta risco de depressão

06 de agosto de 2025 (Bibliomed). Uma nova pesquisa revelou que o aumento no tempo de uso de redes sociais durante a pré-adolescência está diretamente associado ao surgimento de sintomas de depressão no ano seguinte. A pesquisa acompanhou mais de 11 mil crianças e adolescentes, com idades entre 9 e 10 anos no início, ao longo de três anos.

Os resultados mostraram que, quanto mais tempo os jovens passam nas redes sociais, maior é a probabilidade de desenvolverem sintomas depressivos posteriormente. Por outro lado, crianças que já apresentavam sinais de depressão não passaram a usar mais redes sociais, o que indica que o problema parece ser causado, em parte, pelo uso excessivo dessas plataformas — e não o contrário.

O estudo é considerado um dos mais robustos até agora, justamente por acompanhar os mesmos participantes ao longo do tempo, em vez de observar apenas um momento específico, como fazem pesquisas anteriores.

Os especialistas alertam que pais, responsáveis e profissionais de saúde devem ficar atentos ao tempo que crianças e pré-adolescentes passam conectados. Recomenda-se orientação desde cedo, com limites saudáveis para o uso das redes, de forma a proteger a saúde mental dos jovens.
A pesquisa reforça um alerta global: embora as redes sociais sejam ferramentas de comunicação, seu uso descontrolado pode trazer sérios impactos emocionais, principalmente durante fases sensíveis do desenvolvimento infantil.

Fonte: JAMA Network Open. DOI: 10.1001/jamanetworkopen.2025.11704.

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