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24 de maio de 2023 (Bibliomed). Jovens adolescentes que verificam o Facebook, Instagram e Snapchat com frequência ao longo do dia podem estar mudando a forma como seus cérebros se desenvolvem, de acordo com um novo estudo.
Pesquisadores da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, descobriram que os alunos do ensino médio que verificavam as plataformas com mais frequência tinham taxas mais altas de sensibilidade a recompensas e punições.
Os pesquisadores estudaram 169 alunos da sexta e sétima série ao longo de três anos e descobriram que aqueles que habitualmente verificavam as mídias sociais no início da adolescência eram mais propensos a experimentar mudanças na sensibilidade do cérebro a recompensas e punições sociais.
Os alunos foram solicitados a documentar quantas vezes verificaram cada plataforma, com alguns relatando mais de 20 vezes por dia. Os participantes também participaram de uma sessão de imagens cerebrais para medir suas respostas neurais ao receber recompensas sociais e evitar punições sociais.
Os resultados mostraram que crianças de 12 anos que verificavam suas mídias sociais com mais frequência apresentavam trajetórias neurais distintas ao antecipar o feedback social em comparação com aquelas que verificavam as plataformas com menos frequência.
A segurança de usar e postar nas mídias sociais em uma idade jovem tornou-se um tópico frequente para estudos que associam seu uso a um risco aumentado de depressão e outros problemas de saúde mental, com algumas autoridades sugerindo a criação de campanhas que evidenciem os perigos dessas redes.
Fonte: JAMA Pediatrics. DOI: 10.1001/jamapediatrics.2022.4924.
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